Autor: Gerson de Freitas Junior
Sou sujeito caipira
Do R puxado
Da alma tranqüila
do homem do campo.
Sou sujeito caipira
De viola e catira
De curió e saíra
De lambari e traíra.
Sou sujeito caipira
De estrada de chão
De lombo de mula
De enxada na mão.
Sou sujeito caipira
E fico logo animado
Se encontro um amigo
E proseio empolgado.
Mas quando “tô” triste
E a mágoa persiste
me aquieto no canto
e não dou aba pro pranto.
E se alguém me pergunta
Por que “tô” emburrado
Vou logo dizendo
Que é o cansaço “marvado”.
Sou sujeito caipira
De coração,
De festa junina
E de procissão
Sou sujeito caipira
De tradição,
Meu sangue vem de
Piquete¹ e lá de Conceição².
Nenhum comentário:
Postar um comentário